segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dislexia


Perceber a Dislexia ver AQUI

sábado, 28 de novembro de 2009

Este Homem tem mesmo H



Como diz Chaplin:

"...porque o Mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."

Educação Inclusiva


Software,materiais,notícias e muito mais vê AQUI

Corrente de Sorrisos


" Um simples brinquedo para uma criança que está internada no hospital, pode ser a porta de entrada num mundo imaginário e alegre que a vai fazer esquecer nem que seja por um momento a dor pela qual está a passar"

Visita o blogue e fica a saber as necessidades, hospitais e locais de recolha.
http://correntedesorrisos.blogspot.com

O Departamento de Educação Especial vai aderir a esta campanha, se preferires podes contactar-nos e deixar a tua oferta. Obrigada.

Vamos ajudar a Carmen?

Ela precisa de um dador de medula .Visita o seu blogue e vê os próximos locais de recolha de sangue para verificar a compatibilidade. Ajuda por favor ela precisa...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Inclusão de alunos com multideficiência


A inclusão de alunos com multideficiência


A inclusão das crianças com características multideficientes numa turma dita “normal” representa um desafio para muitos professores que intervêm junto delas, uma vez que lhes exige um trabalho redobrado e uma actualização constante dos seus conhecimentos.

Devido aos problemas de mobilidade e vitalidade física, alguns desses jovens permanecem presos ao lar e precisam receber alguma instrução especial em casa, por telefone ou através de professores visitantes que lhes levam as lições. Entretanto, a maioria dessas crianças é capaz de frequentar a escola em base consideravelmente regular.

Os problemas que a escola pode ter na adaptação do programa para essas crianças estão relacionados à vitalidade física, mobilidade de cada criança, somados aos seus próprios sentimentos a respeito de si mesmo e da sua deficiência, conforme vistos através de normas de comportamentais e sociais das crianças de sua própria idade.


Além das modificações necessárias no ambiente físico em geral, o professor precisará de numerosos equipamentos e recursos para a aprendizagem. Todos esses equipamentos têm objectivos especiais como por exemplo: cavaletes para livros para crianças que não conseguem segurá-los.

O equipamento especial é em geral obtido somente quando há necessidade específica para isso, pois é só um auxiliar e tem que ser seleccionado com base na necessidade individual e não na do grupo.

Devido à natureza heterogénea desse grupo de crianças e devido à grande variedade de adaptações necessárias para capacidades e realizações variadas, a maior parte do trabalho é individualizado.

É de grande importância a atitude do professor em relação à personalidade de cada criança. Ele precisa não somente compreender os problemas físicos e as suas exigências, mas também, ajudar a motivar a criança que está deprimida e tem comportamento retraído, amenizar os acessos de raiva que às vezes acompanham a frustração e, de um modo geral, promover o ajustamento pessoal e emocional das crianças.

Hiperactividade 1


DISTÚRBIO DE HIPERACTIVIDADE E DÉFICE DE ATENÇÃO



Introdução

As crianças são normalmente agitadas e desatentas. Correm por todo o lado e nem sempre estão atentas às solicitações dos adultos. São divertidas, têm um óptimo sentido de humor e falam sem parar.

Por vezes, esta energia é demasiado acentuada e pode ser patológica, dificultando o sucesso escolar, as relações com adultos e as relações com os pares. Os adultos sentem dificuldade em lidar com estas crianças, fazendo inúmeras tentativas para mudar o seu comportamento, que falham sistematicamente (Wright, 1995). Muitas vezes a linha que separa a agitação normal infantil da patologia é muito ténue, sendo difícil fazer esta distinção. É importante que os adultos considerem que o comportamento desadequado pode ser o sintoma de um distúrbio. Este distúrbio denomina-se Distúrbio de Hiperactividade e Défice de Atenção (DHDA).

O DHDA afecta 3 a 5% de crianças em idade escolar (APA, 1994), é um dos distúrbios psicológicos mais comuns na infância e afecta maioritariamente crianças do sexo masculino.

As crianças passam grande parte do seu tempo na escola, onde partilham a maior parte das suas actividades diárias com os professores. Aos professores é exigida a difícil tarefa de leccionar matéria, incutir regras e criar limites ao comportamento. Quando na sala de aula existem crianças com DHDA essa tarefa torna-se mais difícil ainda.

A criança com DHDA destaca-se na sala de aula pelo seu comportamento desadequado e falta de atenção. Os adultos que lidam com estas crianças têm dificuldade em controlar os seus acessos de raiva. Estas crianças apresentam baixa tolerância à frustração, teimosia e instabilidade de humor. Têm tendência para o isolamento e falta de auto-estima, relacionadas a falta de aceitação por parte dos pares e dos adultos. Muitos pais e professores interpretam os comportamentos da criança com DHDA como voluntários, recorrendo aos castigos cujos resultados nem sempre são os esperados. As crianças com DHDA são frequentemente vistas pelos adultos e pelos pares como mal-educadas e imaturas, sendo frequentemente submetidas à desaprovação e rejeição dos outros. Esta experiência repete-se ao longo do tempo e, associada às próprias características temperamentais da criança com DHDA, contribui para que a criança se torne ainda mais isolada, frustrada, irritável e com maior tendência de descontrolo emocional. Todos estes factores vão contribuir para o fracasso escolar, social e familiar (Toro, 1998).

O impacto que o DHDA causa na vida da criança pode ser muito variável e depende de vários factores. É muito importante que seja feito o diagnóstico adequado e o mais precocemente possível. O tratamento é realizado por uma equipa multidisciplinar, onde os pais e os professores são incluídos como elementos fundamentais.



História do DHDA

O DHDA não é uma doença dos tempos modernos. Há mais de uma centena de anos Sill (1902, cit. por Lopes, 2004; Toro, 1998) descreveu um conjunto de crianças que apresentavam um excesso de actividade motora e um escasso controlo dos impulsos. Still defendeu que a doença tinha uma origem orgânica e identificou características físicas comuns às crianças hiperactivas: cabeça demasiado grande, malformações no palato e vulnerabilidade às infecções.

Nos anos 40, Strauss & Lehtinen (1947, cit. por Lopes, 2004) criaram o conceito de “Síndrome de Lesão Cerebral Mínima”. Este conceito foi depois desenvolvido por Pasamanick & Knobloch nos anos 60. O conceito Síndrome de Lesão Cerebral Mínima associava os problemas de comportamento a desvios funcionais no sistema nervoso central. Estes autores consideravam que o comportamento agitado das crianças hiperactivas era causado por lesões funcionais no sistema nervoso central.


Nos anos 60 Chess (cit. por Lopes, 2004) falou no excesso de actividade como um sintoma central da doença, realçou a importância de construção de instrumentos objectivos de avaliação, retirou aos pais a culpabilidade pelos problemas dos filhos e separou os conceitos de “Síndrome de Hiperactividade” e “ Síndrome de Lesão Cerebral”.

No DSM-II (APA, 1968 cit. por Lopes, 2004) é criada uma categoria diagnostica denominada “Distúrbio Hipercinético na Infância” Este conceito reafirma a importância da avaliação do comportamento como factor fundamental no diagnóstico do distúrbio.

Nos anos 70 a hiperactividade deixa de ser o factor essencial do distúrbio. As inúmeras investigações que surgem passam a colocar a tónica na importância do défice de atenção e impulsividade (Lopes, 2004).

O DSM-III (APA, 1980 cit. por Lopes, 2004) apresenta novos critérios de diagnóstico, com base nas investigações realizadas nos anos anteriores. A denominação passa a ser “Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Atenção”. O DSM-III confere um importante papel ao défice de atenção e impulsividade, sem esquecer a hiperactividade. Os sintomas são apresentados numa lista detalhada de verificação de comportamentos. São criados sub-tipos de Distúrbio de Défice de Atenção (DDA): DDA com Hiperactividade; DDA sem Hiperactividade; DDA residual (constitui um subtipo com contornos pouco definidos).

A década de 90 foi de intensa investigação. O DSM-IV (APA, 1994 cit. por Lopes, 2004) divide os sintomas de uma forma diferente dos manuais anteriores. São agrupados os sintomas de “hiperactividade-impulsividade” e “atenção”. O DSM-IV mostra a importância do despiste realizado em ambientes estruturados, como na sala de aula, e considera que os professores são observadores particularmente privilegiados.


Definição Clínica Actual do DHDA
De acordo com a última versão do DSM-IV (APA, 1994) a DHDA caracteriza-se por (a tabela pode ser observada em anexo):
Padrão persistente de desatenção e/ou hiperactividade, mais severo que o observado em sujeitos de nível equivalente de desenvolvimento.

Défice de Atenção
As crianças com DHDA apresentam problemas de atenção quando realizam diversas tarefas. Esta dificuldade em estar atento pode estar presente durante actividades lúdicas (mudar com frequência de brinquedos ou ter brincadeiras mais curtas que as outras crianças), mas agrava-se durante a realização de tarefas enfadonhas, repetitivas ou que exigem elevados níveis de atenção (Lopes, 2004). Apesar de existir alguma controvérsia em relação aos factores que influenciam a manutenção da atenção, a maior parte dos autores considera que a diminuição da atenção está relacionada com o facto de a tarefa não ser suficientemente atraente para a criança e não possuir recompensa imediata (Barkley, 1990 cit. por Lopes, 2004).
O défice de atenção pode manifestar-se em situações escolares. A criança tem dificuldade em prestar atenção aos detalhes, é pouco meticulosa e comete frequentemente erros durante a realização de trabalhos escolares ou outras tarefas. Estímulos irrelevantes como o barulho de uma buzina de automóvel, conversas de fundo ou barulho de aparelhos de ar condicionado distraem facilmente a criança, que interrompe as tarefas que está a realizar para dar atenção a esses estímulos (APA, 1994).

As crianças com DHDA têm dificuldade em organizar-se, passado de uma tarefa para outra sem conseguir terminar nenhuma das tarefas iniciadas. As tarefas que exigem um esforço mental mantido (por exemplo, tarefas escolares) são consideradas muito desagradáveis por estas crianças (APA, 1994).

Os materiais escolares, como lápis, canetas borrachas são frequentemente espalhados, danificados ou perdidos. As crianças esquecem-se frequentemente de assuntos importantes, como os deveres da escola ou encontros marcados (APA, 1994).
A criança apresenta dificuldades nas relações sociais, pois dificilmente está atenta ao que os outros dizem, muda frequentemente de assunto e não consegue cumprir regras durante as brincadeiras (APA, 1994). Esta é uma das razões porque as crianças com DHDA têm dificuldade em manter amigos, o que também vai contribuir para a sua falta de auto-estima.


Hiperactividade

A hiperactividade manifesta-se por: inquietação, mexer-se frequentemente na cadeira, mexer excessivamente braços e pernas, falar demasiado, correr em locais inapropriados, dificuldade em estar em silêncio, parecer “estar ligado a um motor” (APA, 1994).

Na idade pré-escolar e escolar estas crianças têm dificuldade em estar quietas a ouvir alguém contar uma história. Em casa, levantam-se da mesa antes de terminar a refeição, durante a realização dos TPC ou mesmo durante o visionamento de filmes ou desenhos animados.

Na adolescência e na idade adulta, a hiperactividade manifesta-se por inquietação e dificuldade em manter tarefas tranquilas (APA, 1994). O adulto hiperactivo tem tendência para desesperar em filas de trânsito, não conseguir permanecer sentado em salas de espera e ter dificuldade em estar no mesmo sítio durante muito tempo.



Impulsividade/Desinibição Comportamental

A impulsividade pode ser definida como o fracasso na inibição de comportamentos (Lopes, 2004). A impulsividade é uma característica normal que faz parte do desenvolvimento da infância. É mais acentuada no período pré-escolar, sendo substituída por um controlo dos impulsos e pela reflexão sobre as situações à medida que a criança se vai desenvolvendo (Cruz, 1987; Sonuga, 1988 cit. por Lopes, 2004).
A impulsividade é uma característica central na DHDA e manifesta-se por impaciência, responder antes de ouvir a parte final da pergunta, dificuldade em esperar pela sua vez, interromper os outros, dificuldade em seguir instruções, fazer comentários inoportunos, partir objectos sem querer ou mexer nas coisas dos outros (APA, 1994).
As crianças impulsivas têm mais tendência para sofrer acidentes, pois envolvem-se em actividades perigosas sem pensar no perigo. Desistem facilmente das tarefas e preferem actividades de recompensa imediata a actividades cuja recompensa só surge a médio ou longo prazo (Lopes, 2004).
A impressão que estas crianças deixam nos outros é que são irresponsáveis, mal-educadas, imaturas e difíceis de aturar (Lopes, 2004).

Deve estar presente antes dos 7 anos de idade
A agitação, a falta de atenção e a impulsividade são características normais das idades mais precoces do nosso desenvolvimento. Por esta razão, utilizou-se como critério de diagnóstico os 7 anos de idade, pois a partir desta fase já se espera uma certa maturidade na inibição do comportamento e aumento da atenção.

Os sintomas devem estar presentes em pelo menos duas situações (por exemplo, na escola e em casa)
Apesar de estarem presentes em várias situações, os sintomas agravam-se em situações que exigem atenção ou esforço mental constante (ouvir os professores durante as aulas, fazer o TPC, ler textos extensos, realizar tarefas monótonas ou repetitivas). As situações de grupo também estão frequentemente associadas ao agravamento dos sintomas (APA, 1994).

Em certas situações os sintomas podem parecer inexistentes, especialmente quando a criança está num novo contexto. Numa relação dual, quando realiza actividades apelativas e interessantes e quando recebe recompensas pelo comportamento adequado (APA, 1994).

Os comportamentos interferem no funcionamento e académico da criança.
Os resultados académicos destas crianças são insatisfatórios, o que gera conflitos com os professores e com a família. As crianças com DHDA que não são tratadas, muitas vezes acabam por abandonar os estudos (APA, 1994).

A DHDA tem três sub-tipos: Tipo Combinado (a maior parte das crianças com DHDA apresenta uma combinação de sintomas de hiperactividade e desatenção); Tipo Predominantemente Desatento (maior quantidade de sintomas de desatenção) e Tipo Predominantemente Hiperactivo-Impulsivo (maior quantidade de sintomas de hiperactividade-impulsividade).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cercica


Actualmente, a CERCICA proporciona os seguintes
serviços a uma população de cerca de 300 utentes:

SERVIÇO

A quem se destina

Nº de utentes

Educação Especial

Crianças e jovens dos 6 – 18 anos com deficiência mental e necessidades educativas especiais com carácter prolongado.

31

Reabilitação Profissional

Jovens com idade igual ou superior a 15 anos com deficiência mental ou dificuldades de aprendizagem.

80

Centro de Recursos

Pessoas maiores de 16 anos com deficiência mental e dependência acentuada.

90
Residências

Utentes da CERCICA com necessidade de apoio residencial.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sugestão de Leitura - "A criança que não queria falar"- Torey Hayden




Sinopse -" Era uma criança de seis anos insociável, violenta, perdida num mundo de raiva e sofrimento... até encontrar uma jovem e brilhante professora... "

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Projecto SpreadtheSign



É um projecto Internacional do Programa Leonardo da Vinci,no âmbito da Transferencia e Inovação. Divulgação na internet de línguas gestuais de diferentes países.
Consultar AQUI

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Comunicação Alternativa


A comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma comunicação, mas essa não é suficiente para suas trocas sociais.
VER

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PECS- Sistema de Comunicação


PECS- Sistema de Comunicação por figuras ( PECS- Picture Exchange Communication System)
Veja os simbolos e sua utilização AQUI

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

No Outono há São Martinho



Dia de São Martinho foi dia de festa na escola.
De manhã foi o teatro do 2ºB, a poesia do Ricardo Vilar,o PowerPoint da lenda de São Martinho e a estória da Maria Castanha, depois de almoço foram as cantigas do 4ºano e 2ºA seguidas de castanhas quentinhas.
O 3ºano fez-nos uma surpresa e ensinou-nos cantigas à volta da fogueira. Porque não podemos ver todos os videos aqui ficam dois para que vejam como nos divertimos.
VER

Magusto na EB1 de Romariz

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Concurso Tampinhas

O 4ºA da Igreja de Romariz é o mais bem posicionado no concurso das Tampinhas já tem um garrafão cheio e mais dois vão pelo mesmo caminho. Muito bem meninos e professora Sandra!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dia das Bruxas


Neste dia a tarde foi de "magia"vimos um filme de Jimmy Neutron, Boy Genius, onde não havia bruxas más mas muita magia, imaginação e um "mundo só de crianças"... Ficámos "boca aberta"...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Porque o mundo pode ser Diferente...

Eu gosto de sopa!




No final só nos apetecia cantar..."Eu gosto de sopa...ao almoço e ao jantar"

Dia Mundial da Alimentação

A Importância da Intervenção Dietética na Deficiência.
O Sindrome de Down caracteriza-se por um apetite voraz e ritmo metabólico reduzido com consequente baixa no gasto energético. Outras situações de excesso de peso/obesidade ocorrem devido à reduzida mobilidade como é o exemplo dos deficientes motores pela sua limitação física.

Aqui fica uma imagem da nossa sopa se quiserem ver as outras fotos cliquem AQUI



domingo, 1 de novembro de 2009

Lei nº71/2009 -Protecção a crianças e jovens com doença oncológica


A Lei nº 71/2009, de 6 de Agosto cria o regime especial de protecção de crianças e jovens com doença oncológica.Este regime especial compreende:a) A protecção na parentalidade;b) A comparticipação nas deslocações para tratamentos;c) O apoio especial educativo;d) O apoio psicológico.
Consultar Aqui

Comunicar com crianças com Paralisia Cerebral


Com autoria de Célia Nogueira, o livro analisa a forma como os Educadores de Infância do Ensino Regular, de Apoio Educativo e as crianças sem deficiência utilizam o Sistema Alternativo e Aumentativo de Comunicação SPC para comunicar e interagir com crianças com Paralisia Cerebral.